Dicas

O que é fluxo luminoso

Publicado em 10/05/19 por Empório Luz.

Hoje vamos falar sobre fluxo luminoso! Como o texto é mais longo, vamos direto ao ponto, falando de forma técnica para você. Em laboratórios, quando é necessário fazer teste de alguma lâmpada, é utilizado uma ferramenta chamada Esfera Integradora de Ulrich. Essa máquina é usada para medir o fluxo luminoso dos dispositivos testados e para calibrá-los.

Fizemos um teste com uma PAR 20 para que você entenda como funciona essa medição. A lâmpada que escolhemos consome apenas 7 watts. Se uma lâmpada mais antiga e que consome 8 watts mas de mesmo modelo for colocado pra testar, os resultados mostrarão uma evolução da tecnologia da lâmpada.

O primeiro teste dá um resultado de 727 lux. Quando medimos a lâmpada de consumo maior, temos um resultado de 626 lux. Utilizamos essa unidade de medida para padronizar nossos testes. Percebeu que ela está iluminando um pouquinho menos? Isso consumindo 1 watt a mais.

Fluxo Luminoso

Fluxo Luminoso

 

Figuras 1 e 2 – Testes de fluxo luminoso realizados

Desvendando os testes


 

Com esses testes podemos perceber uma relação entre watts (consumo) e os lúmens. Neles percebemos que uma lâmpada de 2 anos atrás consume hoje, na versão atualizada, 1 watt a menos e entrega mais luz. Isso mostra que está havendo mais eficácia nos produtos lançados recentemente.

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Na época do apagão, em meados de 2001, havia muito a comparação entre a lâmpada fluorescente e a incandescente de 60 watts. Era legal para ter parâmetro e por causa do marketing e para ajudar o consumidor o que estava rolando.

Também havia a questão de haver menos tipos de lâmpadas (eram mais incandescentes, fluorescentes e halógenas). Hoje aumentou e muito as opções, a maioria tendo a tecnologia LED por trás. Quando falamos de watts, até hoje existem clientes que vem na loja e se incomodam por ver uma lâmpada com watts a menos.

Nessas horas mostramos pra eles que as nossas lâmpadas, mais novas e eficientes, consomem menos e iluminam mais do que as de 7 watts, já que elas possuem cerca de 500 lúmens. Quando você coloca isso na balança, fica mais fácil entender o que é eficiência.

Intensidade luminosa


Além do assunto que já falamos, queremos discutir uma pouco sobre intensidade luminosa. Ela é medida em candelas, palavra de origem latina que serve como unidade básica do Sistema Internacional de Unidades para medição de intensidade luminosa. Ela é definida a partir de uma potência irradiada por uma fonte luminosa em uma direção em particular. Seu símbolo são as letras cd.

Ela tem relação com a trigonometria. Um faixo de luz é emitido (como na PAR 20), com uma dada intensidade. Costumamos chamar isso de vela. De acordo com a altura de instalação da peça, é possível ver a abertura do faixo luminosa. Claro, se a altura for menor do que os testes que fizemos acima, o faixo está mais intenso e cheio.

Aumentando a altura do faixo, ele vai abrindo mais a abertura, chegando menos luz no seu final. E daí que surgem alguns dos ingredientes que compõe um bom projeto luminotécnico. Entre os itens, estão também o tamanho do pé direito, o que você deseja iluminar, entre outras coisas.

A intensidade luminosa em laboratório é medida com um equipamento chamado goniofotômetro. Agora iremos fazer outro teste, com uma lâmpada diferente, voltando um pouco no tempo. Vamos utilizar as conhecidas chuveirinho, LEDs com cerca de 10 anos de existência no mercado.

Mais testes


Esses são uns dos primeiros LEDs que chegaram pra gente. Nesse vídeo você pode ter ideia de como eles eram fraquinhos. Você só consegue ver uma bolinha de luz, bem fraquinha. Comparando com os outros o resultado é muito diferente! Ela tem apenas 35 lux na medição.

Figura 3 – Terceiro teste feito por nossa equipe

Usando a técnica de medição por candela que citamos anteriormente, dá pra ver apenas uma pequena bola no centro da caixa de teste, devido a questão do faixo. Vale a pena dizer também que essas lâmpadas consumiam pouco, cerca de 3 watts. Se fizermos a relação watts por lúmens, percebemos que a evolução do LED está sendo muito grande.

Falando sobre isso, lembramos de traumas de arquitetos e clientes que tinham medo do LED, por causa desses produtos. Num primeiro momento após os apagões foi quando as pessoas perceberam como esse tipo de tecnologia era muito mais eficiente e barata no longo prazo.

Os parâmetros dos projetos, na época, eram feitos pensando em lâmpadas halógenas. Quando as pessoas compravam LED, acaba havendo uma penumbra visual. A reprodução de cores também era baixa e ruim, em torno de apenas 60%. Era algo bem difícil. Tudo isso contribuía para que as pessoas tivessem um pé atrás com o LED.

Enquanto alguns voltaram para as halógenas, outros acabavam por misturar os ambientes. Com o tempo o LED foi evoluindo, e com ele sua utilização. Podemos citar como exemplo a adoção de dissipadores.

Terceiro teste


Sobre a lâmpada PAR 20, podemos dizer que ela concentra o facho. Em uma mesma quantidade de lúmens seu facho consegue chegar mais longe que uma bulbo de LED. Além disso, a bulbo espalha luz para os lados e tem um alcance menor que a par 20, isto é, alcance em termos de distância do facho de luz.

Quando falamos de PAR 20, falamos em candela. Ela considera um fluxo luminoso geral, e na hora de projetar essa intensidade dada por ela (chamado de candela) e o que faz a diferença no projeto.

Figura 4 – Quarto e último teste feito por nossa equipe


Se pegamos uma lâmpada com os mesmo lúmens ou similar, vemos que o resultado muda. O que consta na foto é uma PAR 20 antiga, que era conhecida como chuveirinho. Ela apresentou 35 lux no teste, com consumo de no máximo 3W.

Figura 5 – Lâmpadas Par 20 utilizada em nossos testes


Algo legal de perceber durante o teste é que as paredes estavam mais iluminadas que a parte debaixo. Isso tem a ver com o fluxo luminoso. Os lúmens emitidos por ambas são bem parecidos, mas percebemos que a luz que chega na base com a PAR 20 chega mais forte.

O que queríamos mostrar também na diferença entre fluxo luminoso e intensidade é que quando pegamos uma lâmpadas sem foco, o que acontece é um espalhamento da luz por todos os lados. Isso gera menos luz na base.

Quando pegamos uma PAR 20 ou dicróica, que são pontuais, podemos ter a mesma quantidade de lúmens ou até menos, e na hora de medir a base ela ter mais luz, porque ela concentrou.

Quando falamos em lâmpadas embutidas com LED acoplado para paisagismo, conseguimos mexer na ondulação para que copas de árvores e troncos sejam atingidos, por exemplo. Até chegar lá no topo.

Quando se mexe com um ângulo mais fechado, é possível chegar numa distância do faixo de 10 metros ou até 20 metros. Imagine que legal!

Logo, os valores alcançados vão depender do que o seu projeto quer. Luz difusa com acrílico, luz direta…enfim, são muitas as técnicas que podem ser usadas. O que vai ditar sua escolha é a sua vontade! Como sempre falamos, conte com ajuda de um profissional da iluminação.

Não sabe onde encontrar um? Então você está no lugar certo! Nós da Empório Luz estamos aqui para ajudar você a encontrar tudo o que precisar de iluminação, sejam técnicas ou produtos. Conte conosco para fazer suas compras!

 

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